Conheça um pouco da Cantora, compositora e instrumentista sul-mato-grossense
“Grite seus poemas,
Respire pelos poros,
Se mostre para seus olhos.
Solte o freio,
Acerte em cheio
Diga a que veio.”
Alzira iniciou sua carreira musical em 1977, com a gravação e lançamento do LP “Tetê e o Lírio Selvagem” (Polygram), grupo do qual fazia parte com seus irmãos Tetê, Geraldo e Celito.
Em 1980, após a dissolução do Lírio, estréia no show “Vozes e Viola”, com Almir Sater, Passoca, grupo Bendegó, em São Paulo.
Em 1986, inicia sua carreira solo, grava o primeiro LP “Alzíra Espíndola”, produzido por Almir Sater e lançado pela gravadora 3M. Alzira neste disco reúne vários compositores da região Centro Oeste, uma música inédita de Renato Teixeira “Homem Não Chora” e algumas canções autorias, sendo “Vejo a Vida” em parceria com Arrigo Barnabé.
Em 1990, com Itamar Assumpção e Banda, excursiona pela Alemanha, Áustria e Suíça. Desta convivência com Itamar Assumpção, iniciada após a gravação da faixa “Adeus Pantanal”, no LP “Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava!”, além de inúmeras parcerias, resultou seu segundo LP “AMME” (iniciais do seu nome completo) pelo selo Baratos Afins, trabalho como qual foi indicada para o Prêmio Sharp 1992, como melhor cantora pop. No disco além de suas parcerias com Itamar, grava uma parceria de Itamar e Alice Ruiz, “Sei dos Caminhos”. Em 1995 relança “AMME” em CD, com shows no SESC Pompéia, São Paulo, cidades do interior paulista e Curitiba.
Em 1996, grava seu terceiro disco solo, o CD “peçamme”, produção independente, lançado pelo selo Baratos Afins, onde apresenta parcerias com Itamar Assumpção (na sua maioria), Luli, Lucina, Alice Ruiz e Jerry Espíndola. E novamente uma nova parceria de Itamar com Alice: “Milagrímas”.
A partir de 1996, apresenta uma safra de compositores em parcerias, gravadas e interpretadas por outros artistas. As músicas: “Mulher o suficiente”, dela com Vera Mota (Canção do Amor – Tetê Espíndola); “Penso e Passo”, com Alice Ruiz (Pouco Pra Mim – Carlos Navas)); a parceria com Lucina “Maria pode crer” (Inteira Pra Mim – Lucina) e, em 1998, com o próprio Itamar Assumpção, “Já que tem que” (Pretobrás –Itamar Assumpção).
Em janeiro de 1998, grava com Tetê Espíndola (em dueto de vozes, craviola e violão” o CD “Anahí”, lançado pelo selo Dabliú (Distribuição Eldorado), em dezembro do mesmo ano. Tratando-se de um encontro de duas irmãs e artistas, o repertório vem de uma vivência e convivência em comum com a região em que nasceram, o Matogrosso do Sul. Atualmente reeditado pela MoviePlay.
Em 2000, "Bomba H" de Itamar e Alzira é lançada com a gravação de Ney Matogrosso (no CD Olhos de Farol). No mesmo ano Alzira, lança pelo selo Dabliú, em homenagem à cantora e compositora Maysa o CD "Ninguém Pode Calar", com releituras das composições da artista. Deste CD a faixa "Meu Mundo Caiu", foi lançada em coletânea no CD "Divas do Brasil", em Portugal.
Em 2004, participou do Projeto Pixinguinha, junto com André Abujamra, Bebeto Alves e outros músicos brasileiros, na região norte do país e, em 2005, em Paris apresentando-se no projeto, "Ano do Brasil na França”.
Em 2005, lança o CD "PARALELAS" (Duncan Discos). Músicas em parceria com a poeta paranaense Alice Ruiz, com participação de Zélia Duncan em três canções e um poema com Arnaldo Antunes. No show e no CD, Alice declama suas poesias, dando o clima para cada canção. O trabalho celebra 15 anos de parceria.
Em 2006, com os irmãos Tetê e Jerry Espíndola, participa do projeto "Água dos Matos", contemplado pela Natura Musical, que levou música e oficinas (voz) através dos Rios Cuiabá e Paraguai numa viagem de barco por 22 dias, no mês de junho, para as populações ribeirinhas.
No final de 2005 e no início de 2006, Alzira se empenha numa nova parceria, com o poeta Arruda (autor de um blog, http://www.saudadedopapel.zip.net onde escreve há 4 anos) e passam a compor um repertório, resultando na criação do seu sétimo CD (que será lançado agora em 2007)"Alzira E", pela Duncan Discos. A dupla foi selecionada, entre os 12 finalistas no Prêmio Visa Compositores, em São Paulo, agosto/setembro de 2006.
Em setembro e outubro, apresenta-se na Sala Funarte (Brasília e Rio de Janeiro), fazendo uma prévia do CD "Alzira E", acompanhada do baixista Pedro Marcondes e Adriano Magoo, na sanfona.
Site: http://www.alzirae.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário