quinta-feira, 29 de março de 2012

SIM ONE SOU

Simone Sou (Foto: Alessandra Fratus)
A vivencia em música popular é a base onde Simone traçou sua experiência musical.

Teve seu primeiro contato com musica na infância, através de aulas de piano  junto     as irmãs. Mas não foi o q a cativou. Alguns anos depois, em 1985, já com 14 anos, descobriu a bateria, a quem lhe foi apresentada por um namorado também baterista, na época. Estudou durante esse começo numa escola de música localizada na avenida Sto Amaro, e foi seu professor quem a indicou a recém aberta escola de bateria DRUM, de Flavio Pimenta. Foi lá que Simone aprofundou seus estudos, tendo contato com material didático diverso, sobre técnica, polirritmia, independência, métodos americanos difíceis de serem adquiridos na época. Foi quando um dia ligaram pra escola perguntando se lá tinha uma aluna baterista. Flavio a indicou, era uma banda de meninas, de HardRock. Esse começo foi importante para firmar tudo que Simone vinha estudando, que teve o rock como base para o entendimento físico  do instrumento, em termos de pegada e solidez no ritmo. Nesse tempo que era estudante de 2o grau, Simone experimentou tocar outros instrumentos, piano novamente, violão, violino, baixo, mas a própria BATERIA   a escolheu, tornando - se a fonte de sua expressão musical.

A partir do fim dos anos 80, começo dos 90, Simon amplia sua experiência tocando com bandas de estilos variados, desde o rock, reggae, MPB e samba. Foi quando resolveu não cursar universidades, e sim vivenciar a musica popular.  

Em 90 faz uma viagem para a Inglaterra, onde acaba morando em Cambridge por 9 meses, e trabalhando com um senegalês, Sagar Ngom, quem a introduziu a percussão africana, e também realizava shows e workshops pela Inglaterra com sua banda altamente misturada.

De volta ao Brasil passou por bandas como Jai Mahal e os Pacíficos da Ilha, Nomad e Shalla Bal, todas bandas de reggae, depois entrando  para a musica brasileira, tocou com Maria da Paixão, Vange Milliet, Tonho Penhasco, Natalia Barros, Laura Finocchiaro... Foi quando cursando a ULM conheceu Nina Blauth, que a chamou para conhecer um cantor novo, que estava montando banda, Chico César. E logo também foi chamada a integrar as Orquídeas do Brasil, banda recém formada por Itamar Assumpção. Em 93, Simone tem sua primeira experiência em estúdio, participando com Itamar e as Orquídeas da trilogia Bicho de Sete Cabeças.

A partir de 95 Simone acompanha Chico César fazendo shows em duo pelo Brasil e depois com a banda completa em grandes turnês internacionais, de 97 a 2005, passando pelo Japão, EUA , Europa e Austrália e participando de festivais importantes na cena mundial, como Montreux Jazz Festival, Jazz Heritage Festival - New Orleans , Reggae on the River - Califórnia, Womad - Espanha e Austrália,  e muitos outros. Com Chico, Simone teve a oportunidade de tocar ao lado do Quinteto da Paraiba, do compositor e pianista do Congo Ray Lema, do dgembe master Adama Drame, da cantora portuguesa Ne Ladeiras, entre outros. 

Simone acompanha a violonista e cantora Badi Assad em tour pela Europa e EUA entre 1998 e 2000, participando de festivais como Lilith Fair, e JVC Jazz Festival, em NY.

Fim dos anos 90 Simone participa do primeiro cd e toca durante alguns anos com a big band paulista Funk Como Le Gusta, se apresentando no último Free Jazz Festival realizado no Brasil. 

Simone eventualmente acompanha algumas companhias de teatro , como as Pastorinhas do Circo Branco -  grupo criado pelo artista plástico pernambucano Romero de Andrade Lima, e a Cia de Mysterios e Novidades - da diretora Ligia Veiga.

Entre 2002 e 2004 Simone produz 2 cds dos índios da etnia Mehinaku e Caiapos - do Xingu - junto a produtora Dialeto.

Começo de 2000, Simone entra para a banda de Zeca Baleiro, e em seguida acompanha o Titã Paulo Miklos e a cantora Zelia Duncan.

Junto ao baixista e produtor Alfredo Bello e o saxofonista e flautista Marcelo Monteiro gravam o CD  do Projeto CRU, primeiro trabalho autoral de Simone, depois de temporadas de shows em SP e shows pelo Brasil, e logo gravam o projeto de percussão experimental Batucajé, junto a  Robertinho Silva e da percussionista Jadna Zimmermann.

Em 2003 Simone participa de um projeto do Conselho Britanico de Artes, a Orquestra Scoltand Brasil, junto a 8 musicos brasileiros e 8 escoceses, realizando tour no Brasil e Escocia, apresentando shows e workshops.

 Em 2004 faz uma viagem com um grupo de percussionistas do Rio de Janeiro  liderado por Robertinho Silva, para um intercambio percussivo , na Ilha Reunião.

Em 2006 Simone entra para Os Mutantes, realizando algumas tournes no exterior , shows no Brasil e participa do Cd inédito.
Entre 2008 e 2009, no exterior , Simone acompanha em algumas tournes a compositora e baixista cubana Yusa.

Em 2009 Simone faz parte da Orquestra Mundana, liderada pelo violonista Carlinhos Antunes, realizando shows junto a cantora da Guiné Fanta Konate, e a troupe Dgembedon.

Em 2009 e 2010 Simone participa da Jornada de Cinema Silencioso, promovida pela Cinemateca de SP.

Em 2009 Simone acompanha em shows em SP, a lenda da percussão , o argeliano GUEM.

Durante todo esse tempo, Simone participa de várias gravações de Cds, com artistas como  Elza Soares, Pericles Cavancanti, Iara Renno, Banda DonaZica,  Sergio Molina, etc, e DVDs com Chico Cesar, Zeca Baleiro, Zelia Duncan, Os Mutantes e Carlinhos Antunes  e Orquestra Mundana. 
Simone em 2011 desenvolve alguns trabalhos autorais, em parcerias com Guilherme Kastrup no duo de percussão Soukast . Junto ao pianista Benjamim Taubkin se apresentam em novembro como convidados da Orquestra Jazz Sinfonica de São Paulo. Faz shows na Holanda e no Brasil em duo com o acordeonista da Moldavia Oleg Fateev com quem prepara um CD de composições próprias e inéditas  misturando a musica brasileira e russa.  
Lança em 2011 seu primeiro album solo , chamado SIM ONE SOU, acompanhada de sua banda.

Simone assina junto ao produtor Alfredo Bello, a trilha sonora do próximo longa metragem do cineasta Beto Brant, “Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios”- a ser lançado  nos cinemas em março de 2012.

Simone desenvolve na Holanda tres projetos, o duo com Oleg Fateev, o projeto Balkan Brasil, junto a Oleg Fateev e a cantora mineira Ceumar, e o novo projeto 6 spoons - 1 Kitchen - em parceria com musicos da Holanda, Egito, Tunisia e Moldavia.

Simone participa em janeiro de 2012 da 30ª Oficina de Musica de Curitiba, dando um curso de percussão – “V.E.R. – Vivencia Experimental Rítmica.”

Foto: Alessandra Fratus

O público presente em Pelotas para o I Encontro Nacional de Mulheres da MPB poderá assistir o SIM ONE SOU, com Simone Sou, Camila Lordy e Clara Bastos, na abertura do show de Marco Gottinari, no dia 26 de abril, no Theatro Guarany. Além disso, Simone Sou ministrará uma oficina de percussão na manhã do dia 27/04. E a noite, Simone Sou toca com as Orquídeas do Brasil o repertório de Itamar Assumpção, no Show Mulheres da MPB, que encerra as atividades no centro da cidade.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Giamarê será homenageada no Encontro


Guerreira, talentosa e muito semelhante à proposta do Festival. Giamarê está e estará presente nos corações de quem teve o prazer de lhe conhecer


O Encontro Nacional de Mulheres da Música Popular Brasileira  prestará homenagem permanente à obra e à figura de uma artista que fez sua vida e carreira na cidade de Pelotas, e que, mais que tudo, foi uma mulher trabalhou todo esse período com o resgate e divulgação da cultura negra da cidade, especialmente, no cenário musical.

A cantora e compositora Ligiamar Brochado de Jesus, a Giamarê, foi e ainda é uma das principais figuras da música pelotense, pelas características peculiares de seu trabalho, como a ousadia e o talento para levar pelo Brasil um instrumento que é o símbolo da cultura negra de Pelotas: o tambor de sopapo.

Homenagear Giamarê com este encontro, que vem com a idéia de se tornar um evento fixo no calendário de Pelotas e da música no Brasil, e reconhecido pela sua importância enquanto evento que reúne e trabalha com elementos tão bem expressos por Giamarê em seu trabalho: o Ser e o Meio Ambiente com o qual ele se relaciona e o qual ele expressa.

Paula Pi


Musicista, atriz e bailarina, experimenta desde 2004 possibilidades criativas de união entre música e cena.

Assina a pesquisa musical e trilha sonora do solo de Eduardo Okamoto Agora e na hora de nossa hora (2003), direção de Verônica Fabrini; trilha sonora original do curta-metragem de Coraci Ruiz Outras Cidades (2009); direção musical de Museu de Ver Cidade do Grupo do Santo com direção de Tiche Viana (2003); trilha sonora original e assistência de direção de Brasil Menino, da Cia Berro D’Água com direção de Érika Cunha (2009); assistência coreográfica de Sexo, amor e outros acidentes (versão de 2005), solo de Morena Nascimento; assistência de direção de Norberto Presta (Argentina/Itália) em O que seria de nós sem as coisas que não existem, do grupo LUME Teatro; e direção de cena das óperas La Serva Padrona, de Pergolesi, com produção da Camerata Espírito Santo, e Il Campanello di Notte, de Donizetti, com produção da Faculdade Estadual de Música do Espírito Santo.

Como musicista participou de diversos grupos e orquestras - entre eles a Oficina de Cordas, Orquestra Municipal de Campinas e Filarmônica do Espírito Santo (chefe do naipe das violas) - gravações de CDs e tocou ao lado de músicos como Thomas Rohrer, Ricardo Matsuda, Nelson da Rabeca, Mané Silveira, Felipe José, Ná Ozzetti, José Eduardo Gramani, Mariana Baltar, Juliana Perdigão e grupos Batakerê e OMSTRAB.

Foi também finalista dos concursos Jovens Solistas de Piracicaba e Furnas Geração Musical, ambos como violista, e professora de viola da Faculdade Estadual de Música do Espírito Santo. Atualmente dá aulas de rabeca e violino em escolas Waldorf do estado de SP e acompanha o violeiro e compositor Ivan Vilela.

Desde 2011 tem parceria com a cantora mineira Déa Trancoso como bailarina e instrumentista, integrando o projeto Mulheres que dizem som (apresentações na Caixa cultural de Curitiba) e o trabalho autoral de Déa, com shows em Belo Horizonte, Pontevedra (Espanha) e Santiago de Compostela (Espanha). É graduada em Música Erudita (viola) pela UNICAMP.

Como atriz foi integrante dos grupos Matula Teatro (junto ao qual desenvolveu oficinas com a população de rua de Campinas de 2001 a 2003) e Cia Circo Teatro Capixaba (atriz e musicista em 3 espetáculos, com prêmio de melhor atriz de teatro de rua, indicação para melhor atriz coadjuvante de teatro infantil, melhor espetáculo de rua e melhor trilha sonora de teatro infantil). Em 2007 recebeu o Prêmio Myriam Muniz de Teatro da Funarte para montar o solo “quando ando em pedaços ou notas sobre minha mãe”, dirigido pelo grupo Seres de Luz Teatro e apresentado nas cidades de Campinas, São Paulo, Vitória (ES) e Macaé (RJ).


Como bailarina integrou as cias Cia P.U.L.T.S. – Teatro Coreográfico, com direção de Marcelo Bucoff (2009-2010), e Cia Perdida, dirigida por Juliana Moraes (2011), além de ter atuado como bailarina convidada do grupo GRUA – Gentlemen de Rua (dir. Jorge Garcia) no Circuito Cultural do SESC SP.
Desde 2010 possui trabalho autoral em dança, em parceria com a bailarina Clarissa Sacchelli, já tendo estreado “Notas sobre minha mãe – Opus 2” (apresentações no XI Festival do Instituto de Artes da Unicamp, Sesc Pompéia, Mostra Unidança da Unicamp (como espetáculo convidado), Teatro Cacilda Becker (RJ), Centro Cultural São Paulo (“Semanas de Dança 2011”), SESC Ipiranga, SESC Piracicaba, SESC Catanduva e TEDxDaluz) e uma recriação do solo “quando ando em pedaços ou notas sobre minha mãe” (com apresentações no projeto “Bem Casado” do Teatro de Dança (SP), abertura da VI Semana de Teatro do Maranhão, dentro do projeto “Entre Experiência, Forma e Culturalismo: Butô na História e na Prática Contemporânea”/Fundação Japão e SESC Campinas).

Em 2012 participará como bailarina do projeto internacional da Cia alemã TOTAL BRUTAL, dirigida por Nir de Volff, com apresentações no SESC Pinheiros.

Paula Pi ministrará durante o I Encontro Nacional de Mulheres da MPB, uma oficina de Rabeca, e um encontro com estudantes de Artes Cênicas, Dança e Música, onde apresentará o solo "afecto #2 - um esboço" e irá compartilhar sua experiência com os estudantes.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Flor de Lótus: a flor do Encontro

Encontro Nacional de Mulheres da MPB 2012 - Obra de Deca Ligabues (Foto: Juliana Charnaud)

Símbolo máximo de superação, transformação e pureza, a Flor de Lótus é no oriente um exemplo de como devemos atravessar a vida: atentos a impermanência e a interdependência de todas as coisas.
A semente do lótus se aloja no lodo, na lama do fundo dos lagos. E é em meio à lama que ela se desenvolve. Ao brotar, o botão da flor, ainda fechado, com suas pétalas impermeáveis, busca a luz do sol, obrigando seu caule a crescer o quanto for necessário para que ela chegue até a superfície e abra suas pétalas para expor à luz seu interior, até então, imaculado e protegido.
A lótus mantém-se aberta durante certos períodos do dia para adquirir apenas aquilo o que é-lhe necessário. Depois disto, suas pétalas se fecham para proteger seu núcleo, onde as sementes são geradas. É bem comum ver as flores de lótus se abrirem no fim da tarde, quando a luz do sol é amena. E isso se repete ciclicamente, durante dias, até que as novas sementes estejam prontas para o próximo ciclo de transformação da flor de lótus: ela se abre pela última vez e não mais se fecha. Suas pétalas não precisam mais proteger o núcleo da flor, onde crescem as sementes, e caem, deixando apenas o caule e o núcleo – antes, protegido pelas pétalas impermeáveis. Em seguida, as sementes são lançadas à água e afundam até se depositarem na lama e repetirem toda a história.
Na cultura oriental, encontramos diversas figuras como divindades e sábios retratados sentados no centro do lótus aberto ou portadores da flor. Isso significa que, não importa o meio que o ser nasce e cresce, todos têm a possibilidade chegar à luz do conhecimento se souber como interagir com o ambiente em que está inserido, mesmo que seja inóspito; estar no mundo sem se deixar macular pelos venenos da existência (ignorância, ganância e ira).
A beleza estética do lótus é fruto da beleza poética de seu ciclo de vida e morte, em busca da luz para poder produzir as sementes que deixará para o mundo.
Assim como o lótus, o Feminino tem essas mesmas representações da criação, da geração de uma graça transcendental. Mais que isso, o feminino é a afirmação da vida. É através do feminino que se entra na vida.
Juntar e associar a Flor de Lótus ao primeiro Encontro Nacional de Mulheres da Música Popular Brasileira é resgatar este princípio criativo e transcendental do Feminino. Um resgate e um estímulo das potencialidades primitivas do ser em harmonia com a natureza. Uma oportunidade para mostrar através da música, essa relação de Gaia (Feminino e Natureza): corpo vivo do qual dependemos para viver.  
A Organização do Encontro Nacional de Mulheres da Música Popular Brasileira agradece a artista plástica porto-alegrense DECA LIGABUES, que produziu esse Lótus Amarelo e Musical, símbolo deste encontro de criação e manutenção da arte feminina.
Deca produziu e doou esta peça especialmente para o evento.
Agradecemos à Deca por sua arte e pelo presente que foi ofertado ao evento.

As Orquídeas do Brasil


Itamar Assumpção apreciava tanto plantas e flores que, no início dos anos 90 aproveitou para batizar sua banda feminina de "Orquídeas do Brasil".
Em nosso país há centenas dessas espécies de flor, assim como nessa banda de Itamar a formação instrumental é variada: Tata Fernandes, voz e violão; Miriam Maria, voz; Renata Mattar, voz e acordeom; Nina Blauth, percussão e voz; Lelena Anhaia, baixos e cavaquinho; Clara Bastos, baixo elétrico e acústico; Simone Soul, bateria e sampler; Geórgia Branco, guitarra; e Simone Julian, flauta, sax, clarone e voz.
Com as Orquídeas Itamar gravou, em 1993, a trilogia "Bicho de 7 Cabeças", discos vencedores do Sétimo Prêmio Sharp de Música, na categoria "melhor disco pop-rock". O registro dessas músicas e a série de shows que se seguiram marcaram uma mudança na carreira de Itamar, no que se refere à maneira de compor e de apresentar suas canções.
Em 1994, a trilogia foi apresentada integralmente ao público em um show performático no Sesc Pompéia em São Paulo. Com participações especiais de Luís Melodia, Tom Zé, Zélia Duncan, Alzira e Tetê Espindola, e Virgínia Rosa, artistas que até hoje interpretam a obra de Itamar Assumpção. Este show foi um marco desta parceria entre o compositor e a banda. No entanto, esse repertório foi interrompido pela efervescência artística de Itamar que já produzia seu próximo disco.
Para as Orquídeas do Brasil esse encontro era a semente do que estava por vir. Nos anos seguintes, Itamar seguiu com shows pelo Brasil e exterior mesclando as bandas Isca de Policia e Orquídeas em diversas formações e repertórios.
A partir de 2000, Itamar reuniu as Orquídeas do Brasil para dar continuidade a sua obra, mas não houve tempo suficiente para realizar.
Em 2004, após sua morte, a banda participou de shows em homenagem ao compositor retomando naturalmente o repertório, a energia cênica e a certeza de que a obra de Itamar Assumpção deve ser propagada.
Em 2006, as Orquídeas são convidadas por Jards Macalé para participar de shows no Auditório Ibirapuera e Sesc Pinheiros, em São Paulo. Neste mesmo ano, fizeram parte dos shows de lançamento do songbook , Pretobrás, Por que que eu não pensei nisso antes?- O Livro de Canções e Histórias de Itamar Assumpção, pela Ediouro com patrocínio da Petrobrás.
Em 2007, homenagearam Itamar Assumpção no Festival de Arte Negra (FAN), ao lado de Jards Macalé em Belo Horizonte; e apresentaram o show “Orquídeas do Brasil na Terra de Itamar Assumpção” no projeto Vitrola Moderna do Sesc Vila Mariana. Para a banda, a trilogia "Bicho de 7 Cabeças" é a primeira colheita de uma planta que foi muito bem semeada e regada por Itamar e que florescerá para sempre com as Orquídeas do Brasil.

As Orquídeas são:
  • Clara Bastos,
  • Georgia Branco,
  • Lelena Anhaia,
  • Miriam Maria,
  • Nina Blauth,
  • Adriana Sanchez,
  • Simone Julian,
  • Simone Soul,
  • Tata Fernandes.
Myspace: http://www.myspace.com/orquideasdobrasil 

Déa Trancoso

“Faça escolhas felizes.
Seja feliz, por favor
Aqui, em Pequim,
Onde for.”

DÉA TRANCOSO é cantora e compositora forjada no seio da cultura popular do Vale do Jequitinhonha, sua terra natal, uma das mais ricas regiões brasileiras em cultura popular.
Benzida em folia de reis, íntima do catimbó, do congado, dos bois de janeiro, do beira-mar (do folclore cotidiano que ainda compõe o retrato de nossas pequenas comunidades), Déa se dedica, desde cedo, a mostrar o Brasil para os brasileiros e para o mundo. Em sua estréia profissional, no show "Cantos Escolhidos", realizado no Teatro da Cidade, em Belo Horizonte/MG/1994, com arranjos e violão de Sérgio Santos, foi dirigida por Maurício Tizumba.
 Em 2008, abriu o show do percussionista Naná Vasconcelos no projeto FESTA DA MÚSICA/BH e fez sua segunda turnê pela Europa (Itália, França e Portugal), integrando o grupo de artistas mineiros que representou o estado na SEMANA DE MINAS GERAIS EM TURIM (Itália).
Em 2009, viajou por seis cidades brasileiras, com o projeto VOZES DE MESTRES, abrindo o show do multiinstrumentista Egberto Gismonti, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal/RN. Participa das coletâneas “CHILL BRASIL 5”, com 32 cantoras da MPB (Céu, Mônica Salmaso, Roberta Sá, Mart’nália, Paula Morelembaum, Tereza Cristina), a convite de Charles Gavin, e "CHILL’N’BOSSA", ao lado de nomes como Tom Jobim, João Gilberto, Milton Nascimento, Tito Madi, Luis melodia, entre outros, pela Warner Music, lançadas no Brasil, Europa, Japão e EUA.
Participa também da coletânea BRASILEIRÍSSIMA/Rádio Inconfidência, ao lado dos nomes mais importantes da cena musical mineira. É parceira de Cláudio Nucci, Badi Assad, Chico César, Sérgio Santos, André Mehmari, Ceumar e André Siqueira.

Site: http://deatrancoso.com/ 

Lucina Carvalho.

“A música em mim, refaz o dia
A música em mim
Me aplaude toda vez que eu sigo em frente.
A música em mim parece um presente.”

Lucina Iniciou sua carreira profissional como a cantora Lucinha, integrante do Grupo Manifesto, vencedor do Festival Internacional da Canção de 67.Com o grupo fez parte do elenco de apresentadores e cantores do programa musical semanal "O Mundo é Nosso" exibido na TV Continental e posteriormente na TV Excelsior.

Contratada pela gravadora Phillips, Lucina inicia carreira solo com o pseudônimo de Lucelena. Assim, grava uma série de discos de Festivais e estréia como compositora ao ser classificada no VIII Festival da TV Record com uma música em parceria com Luis Vieira e em seguida é contratada pela TV Record de São Paulo.

Em 72, forma a dupla Luli e Lucinha que, ao optar por gravar um disco independente no país no começo dos anos 80 assume um papel importante ao implantar essa possibilidade de produção no país. Com Antonio Adolfo, Danilo Caymmi, Francisco Mário, cria a Associação de Músicos Independentes que vai legitimar a produção musical independente como alternativa do mercado fonográfico brasileiro.

A partir de 1982 passa a assinar seu nome artístico como Lucina.
Ao longo de 25 anos, a dupla Luli e Lucina grava quatro LPs e três CDs, se apresenta em centenas de teatros, salas culturais, bares, festivais ao ar livre, projetos de várias Secretarias de Cultura e Instituições por todo o Brasil.
Em 1986 produzem e apresentam o programa semanal radiofônico "Conversinha" (rádio USP/SP) e a partir de 1990 expandem internacionalmente seu trabalho nos palcos europeus, em países como Alemanha, França, Suíça e Holanda.

Em 1998, Lucina lança seu primeiro CD solo Inteira pra Mim (Dabliú Discos) indicado para o prêmio Sharp de música de 99.
Em 2002, lança o CD Ponto sem Nó (Rádio MEC) e em 2004 Gira de Luz (Luzes).
De 7/2002 a 2/2003 idealiza e assina a direção musical e roteiro do programa musical Intimidade é Fato, gravado no teatro do SESC Pompéia, SP e exibido através do Canal Multishow.
Em 2007 lança o CD A Musica em Mim (Duncan Discos) com a direção musical da maestrina Bia Paes Leme e produção de sua parceira Zélia Duncan.
É selecionada para o Premio VISA de Compositores entre mais de 4000 inscritos e chega às semifinais.

Em 2008 grava o DVD A Musica em Mim pelo Canal Brasil de televisão em show ao vivo com a participação de Ney Matogrosso, Joyce e Zélia Duncan.
Nesse ano participa da expedição Água dos Matos, projeto contemplado pela Natura que veio unir a cultura com a consciência ecológica.

Desce os rios Cuiabá e Paraguai levando às populações ribeirinhas nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, gratuitamente, oito shows musicais e oficinas de voz e corpo, de artes plásticas e de educação ambiental. Esse projeto gerou um DVD sobre as condições ambientais da região. Em 2010 lança o CD + Mais do que Parece (Flautim 55) onde registra repertório inédito em parceria com Zélia Duncan.

Site: http://www.lucina.com.br/ 

sábado, 10 de março de 2012

SOCORRO LIRA por ela mesma: Ela também estará no Encontro!


O Encontro de Mulheres da MPB vem carregado de nomes de peso na arte. Mulheres fortes e iluminadas. Socorro Lira é uma delas. Confira um pouco de sua história e seu trabalho. Ela, ao lado de tantas outras, estará conosco em Pelotas.



“Dê-me uma palavra
E eu faço uma canção
Pra falar da intenção
Que tive até
Que me negaste, coração,
Uma palavra só.”


Nasci no ano de 1974, no sítio Silva, zona rural de Brejo do Cruz,Paraíba, Nordeste Brasileiro. Fui batizada Maria do Socorro Pereira e mais tarde fui chamada de Socorro Lira, por causa de meu pai, Zé Lira. Minha mãe se chama Benedita, e foi quem [me] formou a pessoa que sou hoje. Ela trabalhava muito e cantava enquanto trabalhava; sua cantiga preferida era o aboio, o canto dos vaqueiros. 

Cresci ali e além de Mãe que cantava e contava histórias lindas, eu ouvia cantoria de viola (repente) pelo rádio, ia aos forrós na casa de Dona Zefa, tocava lata acompanhando meu tio Antônio Gavião, um exímio tocador de Berimbau de Lata.

Quando comecei a freqüentar a escola me interessei bastante pela leitura e a literatura de cordel me foi um grande achado. Tomei gosto pela poesia. Eu queria ser escritora, mas brincava muito e não tinha tempo para a escrita. Hoje trabalho demais e ainda não tive tempo de escrever, a contento, os livros que desejo publicar. Exceto um único que fiz, de poemas.

Com quatorze anos e meio saí da roça e fui morar na cidade, Brejo do Cruz. Então, tive contato com um mundo já tão grande para a medida que eu tinha...que me assustei, de começo. Mas logo tratei de me acostumar com a novidade, com certas “modernidades” que por ali chegavam aclamadas como maravilhas do Sul e do Sudeste do Brasil. Uma delas, a TV, me fascinou muito. Via os cantores e as cantoras nos programas de domingo, achava aquilo uma maravilha.

Nesse momento me envolvo com o movimento juvenil da igreja católica, espaço onde aprendi muito sobre mim e sobre a vida; sobre nossa realidade social, sobre o Nordeste dentro do Brasil. Compreendi que muita coisa precisava mudar. Levantei bandeira do partido político que me encantava e que prometia resolver os graves problemas sociais do povo brasileiro. Engajei-me em movimentos populares. No colégio, fui dirigente de grêmio estudantil. Virei professora e lutei no sindicato. Esse foi, certamente, o momento mais fecundo da minha vida em termos de aprendizado. Refletir sobre o meu país e a América Latina, sobre os problemas ambientais que ameaçam o planeta me fez mais alerta. Compreendi algumas coisas que definiriam meu caminho mais à frente. 

Um pouco depois, em 1995, fui morar numa vila rural de Alagoa Grande onde trabalhei na organização de grupos, principalmente mulheres, com vistas à ocupação de terras naquela região do Brejo Paraibano. Ao mesmo tempo entrei na Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, vindo a me formar no ano 2000 em Psicologia Social. Ainda nesse momento, comecei a estudar violão no Departamento de Artes da Universidade Federal da Paraíba, na mesma cidade. 

Em Campina Grande tive contato com cinema, museus, teatro, música. Conheci pessoas muito generosas que me ajudaram a traçar os primeiros passos na música. Então, um pouco afastada do Sertão, pude voltar o olhar para minha terra e perceber como ela tem valores, como é rica! Se um dia a moeda for caráter e decência - em vez de dinheiro - a gente dali nunca mais será pobre.

Fui atrás desses poetas, dessas cantadeiras, das dançadeiras, dos tocadores, das cirandeiras e coquistas de Caiana dos Crioulos. À medida que me voltava para o meu lugar, mais longe eu via... Muito além dos limites da Paraíba; e vi o Brasil e comecei a enxergar o mundo, agora relativamente pequeno imerso no processo de globalização.

Dentro disso que eu via, ouvia e vivia nos grupos tradicionais, na comunidade, com colegas, amigos e amigas compus cada vez mais canções e vieram os CDs. E veio São Paulo e assim por diante. E junto, a responsabilidade para com essa história que não é somente minha e, sim, coletiva. De modo que minha canção não deverá jamais se afastar dessa motivação inicial que é um certo apaixonamento pela vida e seus motivos. A justiça, a liberdade, o serviço, a compaixão, a paixão, o afeto, o amor irrestrito... para mim essas forças são tão necessárias quanto oxigênio, água e pão. Eternas buscas.

Gostaria que minha estada na Terra fosse útil, especialmente para minha gente do Sertão da Paraíba, do Nordeste e do Brasil, claro. Carrego no coração muitas angústias e projetos. E coragem, muita coragem de trabalhar para realizá-los. A maturidade nos traz a tranqüilidade de quem planta hoje para colher quando bem frutificar. Confiar no pulso firme do tempo e da natureza é uma lição que só se aprende vivendo.

(Socorro Lira.)

ALZÍRA E também estará presente no Encontro


Conheça um pouco da Cantora, compositora e instrumentista sul-mato-grossense

“Grite seus poemas,
Respire pelos poros,
Se mostre para seus olhos.
Solte o freio,
Acerte em cheio
Diga a que veio.”




Alzira iniciou sua carreira musical em 1977, com a gravação e lançamento do LP “Tetê e o Lírio Selvagem” (Polygram), grupo do qual fazia parte com seus irmãos Tetê, Geraldo e Celito.

Em 1980, após a dissolução do Lírio, estréia no show “Vozes e Viola”, com Almir Sater, Passoca, grupo Bendegó, em São Paulo.

Em 1986, inicia sua carreira solo, grava o primeiro LP “Alzíra Espíndola”, produzido por Almir Sater e lançado pela gravadora 3M. Alzira neste disco reúne vários compositores da região Centro Oeste, uma música inédita de Renato Teixeira “Homem Não Chora” e algumas canções autorias, sendo “Vejo a Vida” em parceria com Arrigo Barnabé.

Em 1990, com Itamar Assumpção e Banda, excursiona pela Alemanha, Áustria e Suíça. Desta convivência com Itamar Assumpção, iniciada após a gravação da faixa “Adeus Pantanal”, no LP “Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava!”, além de inúmeras parcerias, resultou seu segundo LP “AMME” (iniciais do seu nome completo) pelo selo Baratos Afins, trabalho como qual foi indicada para o Prêmio Sharp 1992, como melhor cantora pop. No disco além de suas parcerias com Itamar, grava uma parceria de Itamar e Alice Ruiz, “Sei dos Caminhos”. Em 1995 relança “AMME” em CD, com shows no SESC Pompéia, São Paulo, cidades do interior paulista e Curitiba.

Em 1996, grava seu terceiro disco solo, o CD “peçamme”, produção independente, lançado pelo selo Baratos Afins, onde apresenta parcerias com Itamar Assumpção (na sua maioria), Luli, Lucina, Alice Ruiz e Jerry Espíndola. E novamente uma nova parceria de Itamar com Alice: “Milagrímas”.

A partir de 1996, apresenta uma safra de compositores em parcerias, gravadas e interpretadas por outros artistas. As músicas: “Mulher o suficiente”, dela com Vera Mota (Canção do Amor – Tetê Espíndola); “Penso e Passo”, com Alice Ruiz (Pouco Pra Mim – Carlos Navas)); a parceria com Lucina “Maria pode crer” (Inteira Pra Mim – Lucina) e, em 1998, com o próprio Itamar Assumpção, “Já que tem que” (Pretobrás –Itamar Assumpção).

Em janeiro de 1998, grava com Tetê Espíndola (em dueto de vozes, craviola e violão” o CD “Anahí”, lançado pelo selo Dabliú (Distribuição Eldorado), em dezembro do mesmo ano. Tratando-se de um encontro de duas irmãs e artistas, o repertório vem de uma vivência e convivência em comum com a região em que nasceram, o Matogrosso do Sul. Atualmente reeditado pela MoviePlay.

Em 2000, "Bomba H" de Itamar e Alzira é lançada com a gravação de Ney Matogrosso (no CD Olhos de Farol). No mesmo ano Alzira, lança pelo selo Dabliú, em homenagem à cantora e compositora Maysa o CD "Ninguém Pode Calar", com releituras das composições da artista. Deste CD a faixa "Meu Mundo Caiu", foi lançada em coletânea no CD "Divas do Brasil", em Portugal.

Em 2004, participou do Projeto Pixinguinha, junto com André Abujamra, Bebeto Alves e outros músicos brasileiros, na região norte do país e, em 2005, em Paris apresentando-se no projeto, "Ano do Brasil na França”.

Em 2005, lança o CD "PARALELAS" (Duncan Discos). Músicas em parceria com a poeta paranaense Alice Ruiz, com participação de Zélia Duncan em três canções e um poema com Arnaldo Antunes. No show e no CD, Alice declama suas poesias, dando o clima para cada canção. O trabalho celebra 15 anos de parceria.

Em 2006, com os irmãos Tetê e Jerry Espíndola, participa do projeto "Água dos Matos", contemplado pela Natura Musical, que levou música e oficinas (voz) através dos Rios Cuiabá e Paraguai numa viagem de barco por 22 dias, no mês de junho, para as populações ribeirinhas.

No final de 2005 e no início de 2006, Alzira se empenha numa nova parceria, com o poeta Arruda (autor de um blog, http://www.saudadedopapel.zip.net onde escreve há 4 anos) e passam a compor um repertório, resultando na criação do seu sétimo CD (que será lançado agora em 2007)"Alzira E", pela Duncan Discos. A dupla foi selecionada, entre os 12 finalistas no Prêmio Visa Compositores, em São Paulo, agosto/setembro de 2006.

Em setembro e outubro, apresenta-se na Sala Funarte (Brasília e Rio de Janeiro), fazendo uma prévia do CD "Alzira E", acompanhada do baixista Pedro Marcondes e Adriano Magoo, na sanfona.

Site: http://www.alzirae.com.br/ 

terça-feira, 6 de março de 2012

LU LOPES (PALHAÇA RUBRA) é uma das atrações do Encontro


Este blog irá informar a você sobre cada uma das mulheres que participarão do Encontro. Estreando neste espaço, conheça um pouco da Palhaça Rubra: LU LOPES


Trabalhou uma década como arte-educadora (professora de Teatro) na Casa do Teatro – SP, desenvolvendo uma linguagem musical para o teatro e no Teatro-Escola Célia Helena como assistente de direção, professora de voz, de corpo e de capoeira.

Fez parte dos Doutores da Alegria, como palhaça dentro dos hospitais, pesquisando o palhaço musical durante 5 anos.

Realizou com mais cinco palhaças, AS FULANAS, um movimento de interatividade dentro das oficinas de trabalho por meio do improviso com as presidiárias do Carandirú.

Escreve livros infanto-juvenis, tendo três editados: To Com Frio Na Barriga!, Tô Na Tua e É Namoro Ou Amizade?.



Desde 2002 desenvolve uma pesquisa como contadora de histórias, voltada para a cultura familiar envolvendo a linguagem musical e o método da improvisação. Esta pesquisa itinerante passou pelo circuito SESC Vila Mariana, Santo André, Santo Amaro, Ipiranga, Pinheiros, São Caetano, Itaquera, a Mostra Latinidades, completando um primeiro ciclo de pesquisa no SESC Santo Amaro com o espetáculo, “Uma História Numa História”.

Assume a direção do espetáculo de dança-teatro, O Que A Gente Faz Quando Está Sozinho?, de Sílvia Lopes, que pesquisa a contação de história e dança por meio da linguagem cômica e do grupo circense NaMakaca com o espetáculo Zé Preguiça, contemplado com apoio da Cultura Inglesa.

Participou da equipe de artistas do projeto “Brincadeiras de Papel”, o espetáculo “A Banda” e da Companhia “Nova Dança 4”, todos dirigidos por Cristiane Paoli Quito. Faz parte do espetáculo de improvisação de palhaços Jogando No Quintal.

Atualmente assume a direção geral e dramatúrgica dos espetáculos musicais de palhaço: RUBRA POP SHOW, SHOW SW VARIEDADES DA MESMA COISA da Banda Gigante, que norteia com a trinca: palhaço, música e improviso, além de atuar e compor parte das músicas do repertório musical.

A Banda Gigante tem três espetáculos no repertório: Fazendo Um Som..., Sortido... e Movimenta o C.E.L.E.B.R.O.... Este último lançou o primeiro CD independente com a participação especial de Arnaldo Antunes e Barbatuques, Guga Stroeter e tem a direção musical de Arto Lindsay.



Compositora e cantora atua na Banda de Pop Rock MARAVILHOSO CARRO, em parceria com Chico Salem (http://www.arnaldoantunes.com.br/) , Henrique Alvez, Dan Mantovani (http://www.porteiroze.com/)  e Giba Alves (http://www.brbatuques.com.br/). A banda apresenta composições próprias e projeções de vídeos voltadas ao público adulto.

E no show musical Pout-Pourri do Amor, com os parceiros Rubi, Tatá Fernandes, Wem, Chico Salem e Guilherem Kastrup.

Quem quiser conhecer mais o trabalho da Lu Lopes e da Rubra, é só acessar http://www.palhacarubra.com.br/ 

sexta-feira, 2 de março de 2012

I Encontro Nacional de Mulheres da Música Popular Brasileira acontecerá em Pelotas



Foi dada a primeira largada para o I Encontro Nacional. Ele irá acontecer. E será em Pelotas/RS. Repleto de arte, mulheres e natureza



Compositoras, cantoras, intérpretes, atrizes e instrumentistas de várias regiões do Brasil reunidas em Pelotas para desvendar e expor a música enquanto elemento feminino, sua produção e sua relação com a natureza.

O evento contará com apresentações das artistas de fora e locais, workshops, oficinas, palestras e vivências em torno da temática Música, Mulher e Natureza.

Nomes já confirmados:

- Déa Trancoso;
- Cida Airam;
- Socorro Lira;
- Paula Pi;
- Lucina Carvalho;
- As Orquídeas do Brasil;
- Alzira E;
- Ione Papas;
- Lu Lopes;
- SIM ONE SOU;
- Mariana Baltar;
- Ana Cristina;
- Alcione Alves;
- Sarah Brito;
- Marta Catunda.

Acompanhe através deste blog todas as informações atualizadas sobre o I Encontro Nacional de Mulheres da Música Popular Brasileira.

O Theatro Guarany recebe no dia 27 de abril o Encontro Nacional de Mulheres da MPB - Pelotas/RS.